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SOBRE A RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL


Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra (Gn 1:28). [grifo e destaque do autor].


Conforme incentivos do próprio Governo Federal, quando se fala em responsabilidade socioambiental, o foco está nas ações que evidenciam respeito ao meio ambiente, respeito esse, formativamente definido a partir de políticas de sustentabilidade que constituem obrigação de todo cidadão e de todas as instituições socialmente estabelecidas.

Por meio destas políticas, o próprio Ministério do Meio Ambiente (MMA) promove a questão da produção e consumo sustentáveis, de forma que sejam contempladas as melhores alternativas – aquelas que reduzem ou evitam os prejuízos ambientais e sociais. Sendo assim, em relação ao consumo, passa a ser requerido que no processo de manter a qualidade de vida através do uso de bens e serviços, que isso se faça de maneira a reduzir o uso de recursos naturais bem como se restrinja o descarte de materiais tóxicos, resíduos e outros poluentes. Uma perspectiva de vida que considera não apenas o hoje, mas a vida para as próximas gerações. Atitude de respeito e amor com a vida.

Cuidar da vida de forma integral é uma ordenança estabelecida desde o princípio de toda Criação. O ser humano é parte da Criação e ao responsabilizar-se por ela, também por ela é beneficiado. Zelar pela vida integral do humano em seu ambiente e com todas as suas necessidades e relações é uma das nobres tarefas das quais a humanidade foi incumbida por Deus. Para além dos jogos políticos e de interesse estritamente econômicos e particulares está o desafio de uma postura de vida que supera a indiferença e negligência no cuidado da vida.

Não deveria ser necessário abordar esta temática para aqueles que conhecem a Bíblia, principalmente sobre esta responsabilidade. Todavia, por tudo o que a Palavra de Deus apresenta, sem perder o foco principal que é o amor de Deus pelo ser humano – eixo central da redenção de toda criação divina, está a responsabilidade social e ambiental.

O Dr Russell Shedd (2003, p. 39) dá um importante alerta ao considerar que “as leis da natureza, criadas e implantadas no mundo que Deus criou, podem ser burladas pelo homem soberbo, mas as consequências ruins, aos poucos, transparecem”.

Assim, qualquer iniciativa de contribuir para um desenvolvimento sustentável revela amor pela vida que Deus criou e de deixou o ser humano incumbido de cuidar. Amar a vida criada por Deus e cuidar dela é uma característica e prática de pessoas que amam Deus e valorizam Sua vontade.


Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro (Is 45:18).


Não um caos, mas uma terra para ser habitada com todo possível esplendor de vida que a própria vida manifesta, deve ser do interesse de todos os cristãos. Isso inclui sua relação com o meio ambiente e a relação de uns para com os outros onde se manifesta de igual modo, cuidado e amor.

Em poucas palavras, entende-se que é propósito divino viver de forma abundante, tanto espiritualmente, como através do ambiente e das relações nele vivenciadas. Trata-se do povo que ama a Deus e cuida uns dos outros, bem como do lugar que recebeu para viver – essa Criação reveladora da Glória Divina.


Referências:

Responsabilidade socioambiental. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental>. Acesso em 04/07/2016.

SHEDD, Russell P. Criação e graça: reflexões sobre as revelações de Deus. São Paulo: Shedd Publicações, 2003.

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