PARÁBOLA DA OVELHA PERDIDA
- Fábio Adiron
- 8 de dez. de 2015
- 2 min de leitura
Era uma vez uma ovelha que vivia num aprisco em companhia de outras 99 companheiras. Sua vida era comum e sem muitas emoções, mas tranquila e sossegada. Seu pastor cuidava dela e de todas as demais de forma correta. Um dia, ao final da tarde, quando estava voltando para casa com o rebanho, desabou uma tempestade. O barulho dos trovões e a péssima visibilidade fizeram com que a ovelha errasse o caminho e se perdesse do rebanho. Ao se ver perdida, a ovelha se abrigou debaixo das pedras de um penhasco e esperou que seu pastor a viesse resgatar. Nada. Passou a noite assustada e sem nenhum sinal do pastor. Ao amanhecer resolveu pastar no gramado à sua frente e esperar mais um pouco. Nada também. Depois de mais uma noite sozinha, a ovelha concluiu que o pastor não dera pela sua falta, afinal, era só uma a mais no rebanho. Pela manhã, pediu a um tordo que sobrevoasse a região e, se visse o aprisco, que avisasse o pastor onde ela estava. O pássaro encontrou o rebanho a poucos quilômetros dali. Localizou o pastor e o avisou. Ele fez uma cara de surpreso - realmente não tinha dado pela falta daquela ovelha perdida. Aproveitando o mensageiro, mandou um recado de volta para a ovelha desgarrada: que ele estava ofendido por ela ter se perdido sem avisar e que a esperava para uma conversa no escritório central do aprisco, para que ela se explicasse e se desculpasse pelo transtorno que tinha causado. Ao receber aquela mensagem, a ovelha ficou estarrecida. Ela sempre ouvira que os pastores cuidavam de suas ovelhas com amor e atenção. Descobriu que não era bem assim que funcionava. Continuou vivendo sozinha até o dia em que conheceu um grupo de ovelhas selvagens que a receberam calorosamente em seu rebanho. Através delas descobriu que os caminhos que conduzem a pastos verdejantes e águas de refrigério podem ser percorridos sem tutela. O pastor? Bem, segundo informações que lhe trouxe o amigo tordo, o pastor agora só tinha 72 ovelhas. O Verão fora chuvoso fazendo com que outras perdessem o caminho e algumas foram devoradas por lobos, quando ele deixou o aprisco desprotegido para cabalar votos na sua campanha política no sindicato dos trabalhadores rurais da região. O texto original está no capítulo 15 de Lucas. Por Fábio Adiron
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